Que arte é essa, negra sem cor?
Que expressa verdade, mentira, amor, desamor.
Arte simplória de cura e de dor,
que cala e que fala o sentimento que for.
És a perfeição do ourives,
as angústias de Souza, o desvendar de um segredo.
És a imortalidade, a morte...
A coragem e o medo.
O ardor de minhas artérias
a vitalidade de meus pensamentos...
O sorriso em meus lábios
para expressar meu sofrimento.
A quimera sepultada...
O afago violento...
Expressão de tantos outros
desconhecidos sentimentos.
Por hora eu te exalto, outrora eu te esqueço,
me faço mestre do acaso e seguidor do desalento.
Mas na correção dos meus atos,
me pego a esculpir sobre os traços com todo pulsar do meu peito.
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